O governo paquistanês emitiu um forte aviso, prometendo uma retaliação ao bombardeio realizado pela Índia, que visou alegadas “infraestruturas terroristas” em resposta a um atentado que resultou na morte de 26 turistas em Caxemira, no mês passado.
Esta escalada de tensões entre os dois países nuclearmente armados levanta temores de um conflito militar que poderá ter consequências devastadoras.
“Vamos responder na altura, local e maneira que consideramos mais adequada para vingar a morte de civis paquistaneses inocentes e a flagrante violação da nossa soberania”, afirmou um porta-voz do governo de Islamabad. Em resposta à situação, as autoridades paquistanesas ordenaram o envio de reforços para a fronteira com a Índia, numa das piores confrontações em mais de 20 anos.
O ataque indiano, que visou pelo menos nove alegadas infraestruturas associadas aos grupos terroristas Lashkar-e-Taiba e Jaish-e-Mohammed, foi desencadeado após um atentado atribuído a estes mesmos grupos, que resultou em 26 mortes de turistas e foi considerado uma provocação inaceitável por Nova Deli. “Se o Paquistão responder, a Índia também irá responder”, reiterou o governo indiano, sinalizando a possibilidade de uma escalada de hostilidades.
Informações recentes indicam que, além dos 26 civis mortos e mais de 40 feridos no ataque aéreo indiano, o Paquistão afirma ter abatido cinco aviões indianos. As forças dos dois países também trocaram disparos de artilharia ao longo da linha de controlo em Caxemira, resultando na morte de 13 civis do lado indiano e seis do lado paquistanês.
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