O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, e o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane reuniram-se na noite de domingo (23), no Centro de Conferências Joaquim Chissano, com o intuito de encontrar soluções para a crescente insegurança que afecta o país e que tem gerado um clamor significativo entre a população.
De acordo com uma nota divulgada pela Presidência de Moçambique e a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, este encontro insere-se no esforço contínuo do governo em promover a estabilidade nacional, bem como o compromisso com a reconciliação e unidade entre todos os moçambicanos.
A nota salienta que a reunião ocorre menos de um mês após Daniel Chapo ter assinado um Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo, que reúne nove formações políticas e que visa estabelecer princípios e directrizes para um diálogo abrangente. Este diálogo pretende abordar questões cruciais, como a revisão constitucional e a governança.
“O encontro entre o Presidente da República e Venâncio Mondlane é um passo importante para aprofundar a reconciliação e solidificar um ambiente político estável, essencial para o desenvolvimento socioeconómico do país. O diálogo entre as diversas forças políticas e sociais é fundamental para restaurar a confiança nas instituições e assegurar um futuro harmonioso para todos os moçambicanos”, afirma a nota oficial.
O Governo, guiado pelos princípios do Estado de Direito e pelo respeito pelos Direitos Humanos, reafirma o seu compromisso em promover a paz e a estabilidade, considerando a resolução da crise pós-eleitoral e o fortalecimento do Estado democrático como metas prioritárias para garantir um país mais justo e inclusivo.
Na sua página oficial na rede social Facebook, Venâncio Mondlane confirmou a realização do encontro com Daniel Chapo, destacando a urgência em responder aos apelos da população face à grave situação de insegurança que enfrenta. “Mantivemos um encontro com o chefe do Governo, Daniel Francisco Chapo, para iniciar um processo mútuo que atenda aos anseios do povo moçambicano”, informou Mondlane.