Mais de 200 ex-guerrilheiros da Renamo na província da Zambézia decidiram encerrar a delegação política do partido, em protesto contra a gestão que consideram danosa.
O encerramento ocorreu por volta das 12 horas e foi motivado por acusações dirigidas ao líder da Renamo, Ossufo Momade, de má gestão e desvio de fundos.
Os ex-combatentes expressaram a sua insatisfação, afirmando que não desejam ver Momade à frente do partido e responsabilizando-o pela deterioração da situação interna da Renamo. A decisão de encerrar a delegação surge num contexto de crescente descontentamento entre as bases do partido, que exigem mudanças na liderança e uma gestão mais transparente.
Além do encerramento da delegação, os ex-guerrilheiros afirmaram que irão continuar a remover os símbolos que estão associados à sua imagem, numa clara demonstração de ruptura com a actual direcção. Este movimento pode representar um facto relevante na dinâmica política da Renamo, que tem enfrentado desafios internos significativos nos últimos tempos.