Técnicos contratados para o processo eleitoral em Moçambique estão a reclamar atrasos de três meses no pagamento dos seus subsídios, acusando o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) de falta de cumprimento das promessas feitas.
Stelio Ndachata, director adjunto distrital do STAE de Kachamanculo, afirmou à imprensa que os trabalhadores não receberam os subsídios referentes a 2024 e o 13.º salário de 2023.
O grupo de queixosos, composto por directores, vogais e vice-presidentes a nível distrital e provincial, alega que o STAE prometeu efectuar os pagamentos em atraso até Dezembro, mas até agora nenhum valor foi creditado.
Os técnicos, que desempenharam funções essenciais nas eleições gerais de 2024 e autárquicas de 2023, sentem-se enganados, já que os pagamentos ainda não ocorreram, mesmo após alegações de que teriam começado.
A tentativa de obter uma declaração do departamento de comunicação do STAE não teve sucesso. As eleições gerais de 9 de Outubro em Moçambique, com um orçamento de 284 milhões de euros, envolveram mais de 184.500 membros de mesas de voto em 8.737 locais de votação no país e 334 no estrangeiro.