Aproximadamente 95 cidadãos foram detidos pela Polícia da República de Moçambique (PRM) sob a acusação de saquear diversos bens em residências, armazéns e lojas vandalizadas, na sequência dos protestos violentos que ocorreram nos dias 23 e 24 de Dezembro.
Em declarações à imprensa, o porta-voz da PRM, Dércio Chacate, sublinhou que a Polícia está atenta para impedir qualquer tentativa de desordem pública, especialmente durante a quadra festiva.
O porta-voz revelou que, das ocorrências, foi possível recuperar cerca de 70% dos bens saqueados, os quais estão a ser devolvidos aos seus legítimos proprietários.
Dércio Chacate condenou veementemente as acções que podem culminar na vandalização de infra-estruturas e na retirada de bens alheios, enfatizando que a violência extrema exigiu a intervenção policial para garantir a ordem pública.
O porta-voz fez um apelo à população, afirmando que “não se deve confundir manifestações com vandalismo ou confrontações com as forças policiais.” Chacate assegurou que a PRM continuará a desempenhar a sua função, garantindo a livre circulação de pessoas e bens, e que todos os poderes atribuídos pelo Estado moçambicano serão exercidos sempre que a lei não for respeitada.
O porta-voz terminou a sua intervenção desencorajando o vandalismo e apelando à realização de manifestações pacíficas, reiterando a importância da ordem e do respeito mútuo nas expressões cívicas.