O partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) refutou as alegações de traição feitas por Venâncio Mondlane, afirmando que o candidato presidencial apoiado pelo partido violou de forma grave os termos do acordo entre as partes.
Em comunicado, o Podemos, liderado por Albino Forquilha, declarou ter sempre agido dentro dos limites acordados.
As tensões surgiram após Dinis Tivane, assessor de Mondlane, afirmar que a tomada de posse dos deputados do Podemos seria uma “traição”, em meio a manifestações populares e à rejeição dos resultados eleitorais promulgados pelo Conselho Constitucional.
O comunicado do Podemos sublinha que o relacionamento com Mondlane se baseou num acordo político voluntário e que qualquer análise de cumprimento deve considerar este acordo, que define claramente as obrigações de ambas partes.
O secretário-geral do partido, Sebastião Mussanhane, afirmou que o PODEMOS não cometeu traição ou incumprimento, destacando que o partido frequentemente se subordinou a estratégias unilaterais de Mondlane, assumindo as consequências dessas acções.
O partido declarou o processo encerrado após esgotar todos os recursos legais, reafirmando sua posição de que as obrigações foram cumpridas conforme o acordado, enquanto Mondlane anunciou seu retorno a Moçambique, intensificando ainda mais o clima de tensão política.