Um trágico naufrágio ocorrido nas imediações das Ilhas Canárias resultou na morte de pelo menos 50 pessoas, a maioria das quais provenientes do Paquistão. As vítimas estavam há 13 dias à deriva, aguardando socorro marítimo.
Segundo a organização não-governamental “Caminhando Fronteiras”, que tem levantado a bandeira sobre esta crise humanitária, a rota migratória atlântica tem registado um aumento no número de migrantes oriundos da Ásia que tentam alcançar a Europa. A porta-voz da ONG revelou, através da rede social X, que 44 das 50 vítimas identificadas eram paquistanesas.
Este naufrágio ocorre num contexto alarmante, uma vez que o ano passado foi o mais mortal da história nesta rota, com um total de 10.457 mortos, o que corresponde a uma média de 30 vidas perdidas por dia.
A tragédia sublinha a urgência de uma resposta internacional mais eficaz para a crise migratória que afecta milhares de pessoas em busca de melhores condições de vida.