Capa Professores em Moçambique consideram boicotar exames finais

Professores em Moçambique consideram boicotar exames finais

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A Associação Nacional dos Professores de Moçambicanos (Anapro) se reuniram para efectuar uma marcha pacífica na cidade de Maputo.

O evento visa reivindicar melhores salários, condições de trabalho adequadas e o pagamento de horas extraordinárias em atraso.

Isca Marrengula, presidente da Anapro, afirmou em entrevista à DW que a situação dos professores em Moçambique atingiu um ponto crítico, uma vez que muitos docentes se encontram desmotivados devido às promessas não cumpridas por parte do Governo.

Marrengula advertiu que, caso não haja uma resposta satisfatória e urgente, os professores poderão boicotar os exames finais, uma ação que teria repercussões significativas para o sistema educacional do país.

A marcha, cujo objectivo é sensibilizar a opinião pública e pressionar as autoridades competentes, promete reunir inúmeros educadores e simpatizantes.

Os professores exigem não apenas a regularização dos pagamentos em atraso, mas também um aumento salarial que reflita o seu empenho e dedicação à educação em Moçambique.

Com o crescente descontentamento entre os educadores, a Anapro espera que a manifestação sirva como um alerta para a urgência das reivindicações dos professores, fundamentais para o futuro da educação no país.

A expectativa é que o Governo responda de forma positiva e proativa a estas exigências, evitando um confronto que poderia afectar o calendário escolar e o ensino em Moçambique.