Destaque Detido advogado envolvido em branqueamento de capitais em Moçambique

Detido advogado envolvido em branqueamento de capitais em Moçambique

Receba vagas no seu WhatsApp

Siga o nosso canal do WhatsApp para receber vagas no status do WhatsApp.

Clique aqui para seguir

Afonso Bongamano, um advogado de 43 anos, encontra-se sob custódia das autoridades na 7.ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade da Beira, sob a acusação de envolvimento em branqueamento de capitais. 

A detenção foi confirmada pelo porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), Alfeu Sitoe.

De acordo com Sitoe, a detenção do advogado ocorreu na sequência de um mandado emitido pela juíza da secção de instrução criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, que concluiu existirem fortes indícios da participação de Afonso Bongamano nos crimes de que é acusado. Durante a sua prisão, foram apreendidos dois telemóveis como parte da investigação em curso.

Bongamano era director e advogado da empresa de segurança “Gigante Panda”, cujo proprietário se encontra em fuga, também acusado de branqueamento de capitais.

As autoridades acreditam que o advogado será transferido para Maputo, visto que o processo está a ser conduzido pelo Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT), que assumiu a investigação.

Além deste caso, outro suspeito foi detido recentemente na cidade da Beira. Trata-se de K. Kwan, um cidadão moçambicano de origem chinesa, também com 43 anos, natural de Inhassoro, na província de Inhambane, e residente no bairro da Ponta-Gêa. Kwan enfrenta várias acusações, incluindo branqueamento de capitais, exploração ilegal de madeira, fraude fiscal, uso de documentos falsos e associação criminosa, na província de Sofala.

Os crimes de Kwan remontam a 2021, quando as autoridades apreenderam uma quantidade significativa de madeira em estaleiros localizados nos postos administrativos de Muxúnguè e Sena, nos distritos de Chibabava e Caia, respectivamente.

A madeira pertencia à empresa C.A.M International, de propriedade de um cidadão chinês cujo paradeiro é desconhecido.

As investigações continuam, com as autoridades empenhadas em desmantelar as redes de branqueamento de capitais e outros crimes financeiros que têm proliferado na região.