A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vai aumentar a sua frota de aeronaves no próximo mês, conforme anunciado por Américo Muchanga, Presidente do Conselho de Administração (PCA).
A expansão visa melhorar a qualidade dos voos diários e fortalecer a presença da companhia tanto em rotas domésticas como regionais.
Actualmente, a LAM opera com cinco aeronaves, das quais quatro são utilizadas para voos domésticos e regionais, enquanto a quinta serve a rota Maputo-Lisboa. Além disso, a companhia possui uma aeronave dedicada ao transporte de cargas que ainda não iniciou operações.
Muchanga informou que a empresa está a planear a aquisição de mais duas aeronaves Boeing 737 e duas aeronaves Embraer 145. Estas novas aquisições visam reforçar a operação das rotas domésticas e regionais da LAM.
A companhia também está a avaliar a exploração de novas rotas internacionais, com destinos possíveis incluindo Índia, China, Brasil e Dubai. No entanto, a decisão final ainda não foi tomada, pois a LAM está a realizar estudos económicos e a concentrar-se na consolidação da rota Maputo-Lisboa.
“No momento, estamos a estudar novos destinos que podem se revelar viáveis. Se essas rotas forem consideradas viáveis, planeamos introduzi-las gradualmente nas nossas operações internacionais”, explicou o PCA.
A nível doméstico, a LAM pretende fortalecer as rotas com elevado potencial turístico, como as ligações entre Inhambane-Joanesburgo e Inhambane-Cidade do Cabo, com o objectivo de melhorar a qualidade do serviço e atender melhor os passageiros.
Américo Muchanga fez estas declarações em entrevista à Televisão de Moçambique, por ocasião da abertura da 59ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), em Ricatla, distrito de Marracuene. Durante a entrevista, revelou que a LAM facturou cerca de 3,7 mil milhões de meticais no primeiro semestre do ano, um valor que ficou abaixo das expectativas iniciais.
Se o facturamento do segundo semestre igualar o do primeiro, a previsão é que o total anual seja superior ao facturamento de 2023. A LAM antecipa um crescimento de 19% no facturamento para o ano em curso.
