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Governo moçambicano inicia pagamento de horas extra aos profissionais de saúde e professores

O governo moçambicano está a garantir o pagamento gradual das horas extraordinárias aos profissionais de saúde e aos professores, ambos os grupos pertencentes a diferentes sectores do Aparelho do Estado, que continuam em greve, reivindicando, entre outros pontos, o pagamento das horas extras.

Ludovina Bernardo, porta-voz da 16ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, afirmou à imprensa que o governo está a envidar esforços para proceder ao pagamento tanto dos profissionais de saúde como dos professores, além de outros sectores que também se queixam da falta de pagamento de horas extras.

Bernardo, que também é vice-ministra da Indústria e Comércio, explicou que este pagamento contribuirá para melhorar o funcionamento de ambos os sectores, cruciais no atendimento aos cidadãos.

A porta-voz apelou aos profissionais de saúde, educação e outros sectores para continuarem a trabalhar para ultrapassar os desafios existentes.

A Associação dos Profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) iniciou uma greve em 29 de Abril, que até segunda-feira (20) resultou em cerca de mil mortes em todo o país. A APSUSM está em diálogo com o governo através do Ministério da Saúde, buscando resolver as questões pendentes.

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Por sua vez, a Associação Nacional dos Professores (ANAPRO) enfrenta um impasse com o governo devido ao não pagamento de 13 meses de horas extras em atraso. A ANAPRO afirma que o governo tem feito muito pouco para resolver esta questão e as reivindicações continuarão até que o pagamento seja efectuado na totalidade.

Ludovina Bernardo apelou à cooperação dos professores e profissionais de saúde para evitar perturbações tanto no aproveitamento escolar como na assistência sanitária à população moçambicana.