Quase 700 moçambicanos foram deportados por três países vizinhos em abril devido à imigração clandestina, conforme revelam os dados do Serviço Nacional de Migração (Senami).
Segundo o Senami, 658 moçambicanos foram deportados da África do Sul, 31 do Zimbabué e dois de Essuatíni. A maior infração registada entre os deportados foi a imigração clandestina, com 691 casos.
As deportações ocorreram principalmente através dos postos fronteiriços de Ressano Garcia e Namaacha, ambos na província de Maputo, e Pafuri, na província de Gaza.
No sentido inverso, o Senami recusou a entrada em Moçambique, durante o mesmo período, a 87 cidadãos estrangeiros que tentavam entrar nos postos de travessia. Destes, 47% foram barrados no aeroporto internacional de Maputo por falta de visto de entrada, meios de subsistência ou comprovativos do local de hospedagem.
Entre os estrangeiros cuja entrada foi recusada destacam-se os cidadãos do Zimbabué (36 casos), seguidos de etíopes, indianos e sudaneses, cada grupo com sete casos.