Sociedade Professores em Inhambane paralisam atividades exigindo pagamento de horas extras

Professores em Inhambane paralisam atividades exigindo pagamento de horas extras

Mais de 30 professores da Escola Secundária Emília Daússe, localizada na cidade de Inhambane, decidiram interromper suas atividades em protesto pelo não pagamento de horas extras acumuladas ao longo de dois anos.

Esta paralisação afetou cerca de mil alunos, deixando as salas de aula vazias na segunda maior escola secundária da região.

Na tarde de quarta-feira, os alunos da Escola Secundária Emília Daússe foram surpreendidos ao encontrarem os professores reunidos do lado de fora da escola, segurando cartazes e se recusando a entrar nas salas de aula. Os docentes exigiam o pagamento das horas extras que alegam estar em atraso há dois anos.

Os professores afirmaram ter esgotado todas as vias de diálogo localmente para resolver a questão, sem sucesso. Eles optaram pela paralisação das aulas como forma de pressionar por uma solução concreta.

Os docentes destacaram que só retornariam às salas de aula quando recebessem informações claras sobre as datas de pagamento das horas extras em dívida.

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Enquanto isso, a direção da Escola Secundária Emília Daússe reconheceu o problema, afirmando ter dialogado com os professores, porém sem cooperação por parte destes.

Com a paralisação, os estudantes ficaram sem aulas, e a direção da escola não apresentou um plano imediato para mitigar o impacto no processo de ensino-aprendizagem dos alunos afetados.

Esta paralisação impactou aproximadamente mil estudantes da Escola Secundária Emília Daússe, que conta com mais de dois mil alunos no total.