Destaque Detidos alegados assassinos de moto-taxistas em Chimoio e Gondola

Detidos alegados assassinos de moto-taxistas em Chimoio e Gondola

A Polícia da República de Moçambique (PRM) prendeu, na semana passada, dois indivíduos suspeitos de estarem envolvidos no assassinato de dois moto-taxistas na província central de Manica.

A primeira vítima foi morta no final do ano passado, no distrito de Gondola, enquanto a segunda foi assassinada na semana passada no bairro 16 de Junho, na cidade de Chimoio.

Os suspeitos terão roubado as motocicletas e outros pertences aos dois moto-taxistas.

O porta-voz do Comando Provincial da PRM em Manica, Mateus Mindu, explicou que durante a operação, o líder do grupo, conhecido como Zebito, foi alvejado na perna direita.

“Do trabalho de investigação realizado pela polícia, identificamos os dois indivíduos e, durante a busca, um tentou fugir e foi baleado na perna direita. Ele é o líder e coordenava todas as ações criminosas”, disse Mateus Mindu numa conferência de imprensa esta segunda-feira, em Chimoio.

Ele acrescentou que os detidos faziam-se passar por clientes de moto-táxi. Durante a noite, ameaçavam os moto-taxistas e roubavam as motocicletas e outros bens.

Recomendado para si:  Empresário português raptado na cidade de Maputo

“Eles fingiam querer serviços de táxi para áreas menos movimentadas durante a noite. Depois, matavam os moto-taxistas e levavam as motocicletas, dinheiro e telemóveis. Durante o fim de semana, desativamos este grupo. Estamos a trabalhar para saber se existem outros membros da quadrilha”, explicou.

Mindu também anunciou que, durante o mesmo período, a polícia neutralizou um homem acusado de matar a sua esposa.

“Ele assassinou a esposa e fugiu para o distrito de Báruè. Trabalhámos e seguimos todas as pistas. A sua detenção ocorreu no distrito de Vanduzi, onde ele tinha viajado. Nestes dois casos, os processos foram abertos e os acusados serão responsabilizados criminalmente”, afirmou.

Ele assegurou que a PRM está a trabalhar para esclarecer outros casos criminais, contando com a colaboração direta das comunidades na denúncia de qualquer situação que ameace a ordem e a segurança pública.