Um grupo de professores marchou na cidade da Matola, província de Maputo, na quarta-feira (03), para exigir o pagamento de horas extras.
Os professores reclamam que o pagamento das horas extras está atrasado há 13 meses. Eles também denunciam a falta de condições de trabalho, como salas de aula precárias e falta de material didático.
A marcha foi organizada pela Associação Nacional dos Professores de Moçambique (ANAPRO).
Em novembro passado, a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Carmelita Namashulua, apelou à calma dos professores, reiterando que as horas extras estavam a ser pagas de forma paulatina depois de verificadas todas as condições pelo Ministério da Economia e Finanças.
Reivindicações dos professores
Os professores que marcharam na Matola reivindicam o seguinte:
- Pagamento das horas extras em atraso;
- Melhorias nas condições de trabalho, incluindo salas de aula precárias e falta de material didático;
- Aumento dos salários;
- Melhorias nos planos curriculares;
- Melhorias na formação dos professores.
O governo ainda não se pronunciou sobre a marcha dos professores.