De acordo com o inspector do SERNIC, Augusto Bambo, citado pelo Notícias Online, as drogas referidas incluem metanfetamina, heroína, e outras que são produzidas nos países do corno de África (Etiópia e Somália), onde o consumo não é punível.
“Estas drogas apreendidas ao longo do ano transacto, estão avaliadas em cerca de 126 milhões”, disse o inspector do SERNIC, há dias em Maputo, durante a apresentação do relatório anual intitulado “Evolução do Consumo e Tráfico Ilícito de Drogas”, divulgado pelo Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga.
Na ocasião, referiu que, em termos de quantidades, em 2022 foram apreendidas 1.542 quilos de canabis sativa (vulgo soruma), contra 3.348 quilos em 2021, o que representa uma redução de 1.806 quilos, ou seja, 46 por cento.
“Quanto à heroína, no ano 2022, houve a apreensão de 154 quilos e no ano anterior houve apreensão de 759 quilos. Portanto, registou-se uma redução de 605 quilos, o que corresponde a 79 por cento”, disse, segundo a AIM.
No que concerne à cocaína, foram aprendidas no mesmo período 36 quilos contra 42 quilos do ano anterior, uma redução de pouco mais de seis quilos, cifra que corresponde a uma redução de 14 por cento.
Bambo explicou igualmente que o fim último de todas as drogas apreendidas é a incineração, com base num despacho judicial.