Foi em conferência de imprensa, na cidade da Beira, que o grupo de militantes da Renamo deu voz à contestação à liderança de Ossufo Momade. “A Renamo, hoje, já não é o partido da oposição porque ela não tem posição. Concernente à situação do partido, o presidente já não tem uma grande legitimidade ao nível nacional. A organização está fragilizada, declarou Sandura Ambrósio, porta-voz dos contestatários, considerando que “a única pessoa que tinha capacidade de unir os moçambicanos chamava-se Afonso Macacho Marceta Dhlakama”.
A Renamo está reunida, esta segunda-feira, em Maputo, em conselho nacional para a eleição do novo secretário-geral após a exoneração de André Magibire em Setembro deste ano.
Na semana passada, Ossufo Momade reuniu-se com Lutero Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), para debater a situação do país. Questionado sobre uma eventual coligação entre a Renamo e o MDM, Ossufo Momade remeteu essa possibilidade para mais tarde. Já o presidente do MDM disse que o seu partido está aberto a uma coligação com a Renamo e outras formações políticas para as eleições autárquicas de 2023 e gerais de 2024.