O Presidente, Filipe Nyusi, e o presidente da Renamo, Ossufo Momade, reuniram-se, sexta-feira, e reafirmaram o compromisso de concluir até final do ano o desarmamento dos ex-guerrilheiros daquele que é hoje o principal partido da oposição.
“O compromisso permanente de concluir a componente de desarmamento e desmobilização até final do ano foi reafirmado por ambas as partes, com reconhecimento mútuo da sua importância nacional”, anunciou em comunicado o enviado pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas, Mirko Manzoni.
O enviado de Guterres tem mediado o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) das forças da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), na sequência do acordo de paz de 2019.
“Os líderes comprometeram-se a retomar o DDR nos próximos dias e a avançar nos principais tópicos discutidos” sobre o futuro dos desmobilizados, tais como “a sustentabilidade na aplicação de pensões” e “o enquadramento na Polícia da República de Moçambique”.
Nyusi e Momade reafirmaram também “a dedicação em priorizar o diálogo como fundamento para a construção de uma paz duradoura”.
“Como Nações Unidas estamos juntos com o povo moçambicano para garantir que o país permaneça no caminho certo para alcançar a paz definitiva e a reconciliação nacional”, conclui Mirko Manzoni.