O Instituto Nacional de Petróleos de Moçambique (INP) reagia assim às notícias veiculadas nos últimos dias por vários meios de comunicação social, dando conta de que o navio que vai transportar o primeiro gás da bacia do Rovuma está a caminho do campo de produção nas águas do Norte do País, o que, afinal, não constitui a verdade.
Esta quarta-feira, 23 de Agosto, a instituição disse ao Notícias que está ainda a decorrer a ancoragem da plataforma flutuante do consórcio da multinacional italiana ENI que vai exportar gás natural na bacia do Rovuma, no Norte do País. “Temos apenas o comissionamento [ancoragem] da plataforma flutuante em curso e o que posso dizer é que o processo está a decorrer dentro das condições previstas”, disse o presidente do INP, Nazário Bangalane, em declarações ao Notícias.
O responsável avançou que “não está previsto nenhum carregamento”, assinalando ainda que “não há indicação de nenhum navio que esteja a caminho para carregamento de gás”.
Nazário Bangalane escusou-se a avançar datas para a primeira exportação de gás natural liquefeito, assegurando que, logo que as condições estiverem criadas, a operação será anunciada.
Anteriormente, as autoridades moçambicanas e a petrolífera ENI tinham anunciado o início da exportação de gás natural pela plataforma no segundo semestre deste ano, mas têm-se mostrado mais cautelosos em relação às datas para a concretização deste passo.