“Três dedos, três cores” é o título da exposição de pintura patente desde esta quarta-feira na Fundação Fernando Leite Couto, em Maputo.
De autoria do artista plástico moçambicano Magafusso, a exposição é composta por 25 quadros.
Na sua temática, usando 3 dedos e três cores, Magafusso foca a juventude, o trabalho para superar os desafios da vida, as catástrofes naturais, a esperança do desenvolvimento, numa representação com o incontornável rosto mais sentimental da situação, a mulher.
No prefácio do catálogo, Jorge Ferrão, diz que Magafusso, “talento lapidado”, esse artista plástico registado em Inhambane, encontrou as suas próprias formas de filosofar a nação, colocando amiúde as vicissitudes como mote maior da criatividade. Usa as artes e telas como terapia e bálsamo para minimizar a dor do drama, do conflito de morte e da tragédia e maximiza a esperança de um novo dia, de um amanhecer mais colorido e de um sol que ilumina a todos com a mesma tonalidade e indisfarçável arco-íris.
Diogo Luís Daniel, nome artístico de Magafusso, nasceu a 1 de Janeiro de 1964 em Inhambane e é licenciado em Ciências da Educação pela Universidade Pedagógica da Maxixe (UniSave).
Participou em várias exposições colectivas e individuais nas cidades de Maputo, Inhambane e Maxixe. Recebeu prémios e menções honrosas. As suas obras estão patentes em muitos países de África e Europa.