O Chelsea não se deixou abalar pela derrota sofrida na primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, por 1-3, e deu, esta terça-feira, luta ao Real Madrid, em pleno Santiago Bernabéu.
O início da partida foi uma amostra daquilo que Thomas Tuchel tinha preparado para este jogo. Apesar de ter poucas esperanças numa reviravolta, o alemão colocou a sua equipa a jogar futebol à sua imagem: atacante, pressionante e intensivo.
Os blues foram implacáveis nesse aspeto e, ao forçarem o erro do adversário, conseguiram chegar ao golo. Timo Werner e Mason Mount combinaram bem e o médio inglês ficou na cara do golo, não facilitando em frente a Courtois. Só na segunda parte é que as redes voltaram a abanar. Rudiger não teve de saltar muito alto para cabecear uma bola vinda de um canto.
O golo da reviravolta chegou aos 75 minutos através de uma jogada fenomenal. Timo Werner fez o que quis da defesa do Real Madrid e deixou os adeptos ingleses loucos. Contudo, ainda havia muito para se jogar e o Chelsea não se lembrava disso. Cinco minutos mais tarde, Rodrygo empatou a eliminatória com uma assistência fenomenal de Modric. Em cima dos 90, Pulisic teve duas oportunidades à boca da baliza para arrumar a questão, mas o norte-americano não conseguiu dar o melhor destino à bola nas duas tentativas.
No prolongamento, as pilhas do Chelsea esgotaram enquanto as do Real Madrid ainda duraram o suficiente para mais uma reviravolta. Kanté e Loftus-Cheek não se entenderam e os merengues chegaram à frente por Benzema. Até ao final, vou a vez dos londrinos falharem constantemente. Kay Havertz teve inúmeras chances, mas sem conseguir o golo.
Com este resultado depois de uma excelente partida de futebol, é o Real Madrid quem passa nos quartos-de-final e vai jogar nas meias-finais da Liga dos Campeões.