Mais de 30 vitórias de direitos humanos marcaram 2021 por todo o mundo, incluindo leis que foram reescritas, prémios atribuídos pelo constante trabalho de ativismo e alguns prisioneiros de consciência libertados.
Segundo a Amnistia Internacional, as conquistas em vários países resultam do trabalho em prol dos direitos humanos, o que trouxe grande mudança também em África, nomeadamente na Guiné-Bissau, um dos países africanos de língua oficial portuguesa.
A Guiné-Bissau ainda tem demasiadas situações de violação dos direitos humanos. O país da África Ocidental, que continua a não garantir as liberdades civis e políticas, aderiu recentemente à ratificação do protocolo adicional à Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos. Tal vai permitir, em especial, a indivíduos e organizações da sociedade civil, apresentarem queixas ao Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos.
Paulo Fontes, diretor de comunicação e campanhas da Amnistia Internacional Portugal, considera que este é um passo importante, porque “irá permitir o acesso dos guineenses a mais uma instância africana de proteção dos direitos humanos.