Desporto Canadá e Suécia vencem e fazem final do futebol feminino

Canadá e Suécia vencem e fazem final do futebol feminino

A seleção feminina de futebol do Canadá fez mais uma vítima. Após eliminarem o Brasil da disputa pelo ouro nos Jogos Olímpicos, foi a vez dos Estados Unidos cair diante das canadenses. Elas conseguiram vencer a partida contra as americanas pelo placar mínimo, apenas 1 a 0, um gol marcado por Fleming, de pênalti, aos 30 minutos da segunda etapa. Já do outro lado da chave, a Suécia também garantiu sua classificação, ao bater a Austrália por 1 a 0. Com isso, a final olímpica entre Canadá e Suécia está marcada para às 23h do dia 5, quinta-feira, onde uma dessas seleções sairá com um ouro inédito. 

Mesmo após vencer duas das favoritas a levar o ouro para casa, o Canadá ainda é tido como o azarão na competição, enquanto a Suécia, com os seus 100% de aproveitamento, é a favorita em sites seguros de apostas, que além de cobrirem os principais eventos esportivos do planeta, ainda oferecem bônus que aumentam o saldo inicial dos palpiteiros. Enquanto isso, no mesmo dia, as norte-americanas e australianas se enfrentarão para decidir quem irá conquistar o bronze olímpico da modalidade. 

EUA apático

Assim que o juiz decretou o final da primeira etapa no jogo entre Canadá e EUA, era impossível não imaginar como seria a partida se a equipe brasileira estivesse em campo, no lugar do elenco canadense. Isso porque a atuação das jogadoras norte-americanas era um tanto lenta, fraca e nada criativa, não lembrando em nada o time que venceu a Holanda nas quartas de final.

Uma das grandes jogadoras dos EUA, Morgan, foi novamente escalada no comando de ataque da equipe, com Lavelle orquestrando o meio-campo, e Heath e Williams atacando pelas pontas. E com tantas alterações em um setor importante, foi perceptível a impaciência e falta de método do treinador da equipe – com isso, o Estados Unidos voltou a demonstrar o desempenho pífio da primeira fase da competição. 

As representantes do Canadá, por outro lado, entraram em campo muito cautelosas, achando que seriam completamente dominadas pelas norte-americanas. Com isso, o jogo ficou bastante travado até os 15 minutos do segundo tempo, quando aconteceram cinco substituições: duas canadenses e três americanas. Saíram Morgan, Heath e Williams, e entraram Rapinoe, Lloyd e Press, fazendo com que os Estados Unidos se lançassem ainda mais no ataque, tendo o seu melhor momento em toda a partida.

As norte-americanas continuavam pressionando as adversárias, quando aos 29 minutos as canadenses conseguiram um pênalti, onde Fleming converteu a cobrança. A vitória voltou a consagrar o estilo de jogo do Canadá na competição, uma defesa forte, jogadas pragmáticas e aproveitar um deslize do adversário para acertar uma estocada certeira, que sempre tem lhes garantido a vitória. A cobrança da penalidade foi somente o segundo chute a gol do Canadá em toda a partida até aquele momento, e não precisaram acertar mais de um. Posteriormente, as norte-americanas desmoronaram psicologicamente, e isso era visível pela falta de empenho no restante da partida, tornando-se uma equipe bem aquém do que era esperado no início do torneio. 

Ninguém para a Suécia

Diferentemente das americanas e canadenses, a Suécia saiu da primeira fase da competição com o melhor desempenho. E por conta disso, já era esperado que conseguissem vencer a Austrália nas semifinais, porém, as australianas venderam caro a derrota para as suecas. A Austrália começou o jogo pressionando e logo tomou as rédeas durante toda a primeira etapa da partida. Porém, no retorno do intervalo, a Suécia voltou bem mais atenta, e já abriu o placar com apenas um minuto do segundo tempo. 

Posteriormente, a Austrália voltou a controlar a partida, e chegou a ter 70% da posse de bola durante os 30 minutos finais, mas a defesa sueca suportou a pressão e garantiu a vaga para a disputa do ouro olímpico.