Transferência de agentes envolvidos em casos de abuso sexual na Escola Prática de Matalane provoca críticas de organizações da sociedade civil. Ativistas acham que os agentes podem continuar a cometer abusos.
Ativistas moçambicanos criticam a transferência dos 16 polícias que se envolveram no escândalo sexual, em 2020, na Escola Prática da Polícia em Matalane, na província de Maputo. Em setembro, o ministro do Interior, Amade Miquidade, prometeu medidas disciplinares exemplares aos instrutores envolvidos nos casos massivos de abusos sexuais.
Organizações da sociedade civil dizem que os polícias que assediaram e engravidaram instruendas deviam ser punidos exemplarmente e não transferidos. Como todos os funcionários do Estado são sujeitos à transferência, os ativistas acreditam que esta medida não deve ser considerada punitiva.