A Vila de Palma, na província de Cabo Delgado, continua sob pressão militar, depois do ataque terrorista da semana passada, que vitimou dezenas de pessoas inocentes.
Até na segunda-feira (29), as Forças de Defesa e Segurança (FDS) prosseguiam as operações de retirada da população para permitir a vasculha dos esconderijos e a consequente neutralização dos invasores.
Neste momento, os terroristas estão encurralados, com dificuldades de se reabastecerem.
Fontes militares garantiram a jornalistas que acompanham as operações no Teatro Operacional Norte que a prioridade, de momento, é a retirada de toda a população para zonas seguras, ao mesmo tempo que se intensifica a perseguição ao inimigo.
A actividade económica está paralisada e a população refugiada no mato e noutras zonas relativamente seguras, com destaque para Quitunda, de onde é posteriormente transportada de carro para Afungi e depois evacuada, por via aérea, para a cidade de Pemba, a capital provincial de Cabo Delgado.
Homens e mulheres, jovens e crianças chegam a todo o momento ao aeródromo de Afungi, onde são registados, enquanto aguardam pelo destino a seguir. A prioridade tem sido dispensada a crianças e mulheres, sobretudo gestantes ou as que tiverem algum problema de saúde.