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A Comissão Europeia afirma que, ao fim de dez anos, se impunha a reforma dos vistos para estadias curtas. Mas as novas regras vão dificultar visitas à Europa a muitos africanos.
Seja para visitar familiares, dar um concerto ou assistir a uma conferência, quem vem de África para a União Europeia para uma estadia de curta duração normalmente precisa do chamado visto Schengen. Trata-se de um documento muito popular, válido em 26 países europeus por um máximo de três meses. Em 2019, os países membros da União Europeia (UE) emitiram mais de 15 milhões destes vistos, em resposta a quase 17 milhões de pedidos. O visto comum adotado pela UE há dez anos regula quem obtém o documento e como funciona o processo de requisição.
Os responsáveis europeus decidiram ter chegado a altura de rever os regulamentos. “Tivemos de atualizar as regras para as tornar mais flexíveis, mas, ao mesmo tempo, continuar a garantir um elevado nível de segurança”, disse à DW o porta-voz da UE, Adalbert Jahnz.
As novas regras entraram em vigor em fevereiro passado. Para alguns requerentes, elas são uma boa notícia: os vistos podem agora ser pedidos seis meses antes do início da viagem, em vez dos três meses em vigor anteriormente. Segundo a UE, tornou-se também mas fácil requerer vistos múltiplos, que permitem aos viajantes entrar na UE repetidas vezes dentro de um prazo que pode ir até cinco anos. Os vistos podem agora ser emitidos eletronicamente, em vez de em papel.