Destaque Homens supostamente da Renamo capturados em Sofala

Homens supostamente da Renamo capturados em Sofala

Seis homens armados supostamente pertencentes a Renamo foram capturados no passado domingo na província de Sofala e um deles é membro deste partido na Autarquia de Marromeu. Parte dos detidos alegam que foram aliciados com promessas de emprego.

A polícia da República de Moçambique (PRM) apresentou nesta quarta-feira à imprensa, os cinco homens e indicou que os mesmos são seguidores da auto-proclamada Junta Militar da Renamo. Refira-se que um sexto elemento está internado no HCB com um ferimento numa perna, provocada por uma bala da polícia, que o atingiu quando tentava fugir.

Cinco deles, incluindo o ferido foram capturados na estação ferroviária de Dondo quando pretendiam seguir para a região de Macorococho, no distrito de Nhamatanda, segundo contou o líder do grupo, que recrutou os mesmos naquela vila autárquica onde ele é membro da assembleia.

Entretanto, os outros indiciados, apesar de assumirem que são membros da Renamo, negam que sejam integrantes da junta militar e afirmaram que foram aliciados em Marromeu com promessas de emprego.

O sexto capturado também foi detido no passado domingo na sua residência no distrito de Gorongosa. Participou num dos ataques contra uma ambulância em Agosto do ano passado, segundo confessou.

“Primeiro fui capturado pela junta militar e obrigado a cozinhar para eles durante três meses. Fugi em princípio de Dezembro e regressei a minha casa. Dois dias depois fui capturado por homens armados da Renamo que apoiam Ossufo Momade e levaram-me para uma base em Gorongosa. Permaneci na base durante dois dias e depois fui solto. Já na minha residência, passado dois dias, apareceu a polícia e fui detido indiciado de ser guerrilheiro da Renamo. Nunca fui guerrilheiro da Renamo. Fui militar sim mas das Forças Armadas de Moçambique”.

A polícia diz que tem dados suficientes para concluir que estes indivíduos são homens armados da Renamo, daí que serão levados a barra da justiça.

O País