Politica Pedido de extradição de Moçambique já no Tribunal de Kempton Park

Pedido de extradição de Moçambique já no Tribunal de Kempton Park

Acaba de arrancar a audição sobre a extradição do ex-ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang. A primeira novidade do dia de hoje é que o pedido de extradição de  Moçambique foi recebido pelo Ministério de Justiça e foi emitido um mandato de captura contra Manuel Chang no dia 04 de Março passado a favor das autoridades moçambicanas.

Formalmente, as autoridades sul-africana detiveram hoje o deputado da Assembleia da República à pedido do seu país de origem que também pretende que responda por acusações levantadas no âmbito do processo 1/PGR/2015, instruído pela Procuradoria-Geral da República.

O representante do Ministério Público, J.J. Du Toit disse que caberá ao tribunal decidir sobre a análise dos dois pedidos em simultâneo ou não. Manuel Chang regressa ao banco dos réus para acompanhar debate sobre sua extradição.

Manuel Chang regressa ao banco dos réus para acompanhar debate sobre sua extradição

Arranca dentro de instantes mais uma audição em que o Tribunal de Kempton Park, em Joanesburgo, vai analisar a extradição de Manuel Chang.

Na última audição, havida no dia 26 de Fevereiro último, os advogados do ex-ministro das Finanças exigiram que a justiça analisasse em simultâneo os dois pedidos de extradição concorrentes, o de Moçambique e o dos Estados Unidos da América. O pedido de extradição dos americanos foi o primeiro a dar entrada no Ministério Público. E o de Moçambique ainda está a cumprir o protocolo exigido para que chegue às mãos do juiz.

A decisão sobre a autorização ou não para a análise em simultâneo ficou por ser decidida pelo Ministro da Justiça da África do Sul. Trata-se de uma questão para qual existirá, certamente, resposta assim que a audição iniciar.

Esta audição está mais concorrida que às outras,estando a sala repleta de pessoas que pretendem acompanhar por perto o processo. Os advogados e o Ministério Público já estão na sala. Falta chegar Manuel Chang e o juiz.

O País