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Governo reitera apoio social aos albinos

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O Governo reiterou o compromisso de fortalecer medidas de combate aos raptos, assassinatos e tráfico de órgãos ou pessoas com albinismo, por meio de um plano de acção multissectorial que inclui o agravamento das penas aos praticantes deste tipo de crimes.

A informação foi avançada por Carlota Joaquim, inspectora do Ministério do Género, Criança e Acção Social, no âmbito da celebração do Dia Internacional da Consciencialização sobre o Albinismo assinalado quarta-feira, sob o lema “Brilhando a nossa luz ao mundo”.

Segundo a fonte, está ainda previsto o estabelecimento de mecanismos de coordenação regional, tendo em conta o carácter transfronteiriço e o “modus operandi” dos grupos que cometem atrocidades contra os albinos.

Carlota Joaquim apontou que, para mitigar os problemas enfrentados por albinos, sobretudo os ligados à saúde e inclusão social, o Governo, através da Acção Social, Educação, Justiça e Saúde, tem programas de assistência social que garantem o seu acesso aos serviços e cuidados especiais e adequados.

Exortou a sociedade, especialmente as famílias, a não discriminarem os albinos, “pois estes são iguais aos demais perante a lei”.

Por sua vez, Margarida Carneiro, da associação Kanimambo, indicou que o passo a seguir será garantir consultas e tratamento dermatológico a mais de 100 pessoas albinas nas cidades de Maputo e Nampula, uma campanha a acontecer em Setembro.

Já William Tomás, presidente da Associação dos Albinos de Moçambique (ALBIMOZ), apontou a falta de recursos financeiros como um dos desafios enfrentados na missão de ajudar os albinos, sobretudo os que vivem nas zonas mais recônditas.

“O nosso foco são as províncias, uma vez que nestes pontos há falta de serviços prioritários para os albinos, como por exemplo os de dermatologia, diferentemente da cidade de Maputo, mas para chegar lá precisamos de dinheiro, que nos é escasso”, disse Tomás.

Jornal Notícias