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A falta de prestação de contas prejudica acesso à educação, diz a UNESCO

A falta de cultura de prestação de contas, pelos governos, está a prejudicar os esforços globais que visam garantir maior acesso à educação no mundo. Essa é uma das principais constatações do Relatório da UNESCO apresentado em Maputo.

Num contexto que a UNESCO estima que há 264 milhões de crianças e jovens que não vão à escola em todo o mundo, a organização produziu um estudo para perceber as razões da violação deste direito básico. Denominado Relatório de Monitoramento da Educação Global 2017, o documento responsabiliza os governos pelos incumprimentos das metas globais comuns sobre o acesso a educação. O relatório diz ser papel dos governos garantir que haja responsabilização dos vários actores pelos fracassos ou incumprimentos.

O relatório defende que, não obstante ser obrigação primeira dos governos garantir a responsabilização, esta deve ser partilhada por vários actores, através de mecanismos claros de participação.

Segundo o relatório, uma forte regulamentação do sector acompanhada de uma monitoria permanente pode ajudar os governos a saber ajustar as suas necessidades e facilmente desenhar as suas políticas. Este estudo foi apresentado na presença dos Ministros da Educação de Moçambique, Ghana, Ruanda, África do Sul e outras entidades governativas e pertencentes a organizações que lidam com o sector.

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