A Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) revelou haver casas de prática de massagem que praticam actos de prostituição para além da actividade para as quais foram licenciadas.
Falando durante o balanço das actividade inspectivas exercidas por aquela instituição nos período de 14 a 25 de Agosto, Ali Mussa, Director Nacional de Operações Cultura, Educação e Desporto revelou que durante o período em causa foram fiscalizadas 24 casas de massagem em todo o País, tendo se verificado que na sua maioria não possuem requisitos exigidos para a prática de actividade.
De acordo com Mussa, as casas de massagem inspeccionadas na sua maioria empregam pessoal sem qualificação para a prática da actividade facto que constitui um atentado a saúde e integridade física dos clientes.
Mussa referiu que a massoterapia é uma actividade que pela sua natureza requer pessoal qualificado porque há uso de objectos perfurantes como agulhas entre outras, o que não é observado por alguns estabelecimentos.
O uso de óleos fora do prazo e de camas de massagem com colchões velhos, assim como falta de uniforme, são também apontados como actos que não coadunam com os requisitos exigidos para prática daquela actividade.
Na ocasião Mussa frisou que nalgumas destas casas foi fácil identificar que para além de se exercer a prática de massagem, há indícios claros de prática de actos sexuais que podem qualificar de prostituição. Entretanto, apesar destas irregularidades o INAE disse ter deixado algumas recomendações nas casas de Massagem de modo a sanar as irregularidades existentes.
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