Sociedade Máquina de oxigénio desaparece no Hospital Provincial de Quelimane

Máquina de oxigénio desaparece no Hospital Provincial de Quelimane

As autoridades da saúde na província da Zambézia estão preocupadas com o sumiço de uma bobina usada para a produção de oxigénio no Hospital Provincial de Quelimane.

O facto foi registado há dias e participado pelo chefe do sector de manutenção desta unidade hospitalar na manhã do passado dia 4, às autoridades.

O que preocupa também a Saúde é que a máquina que pesa perto de 150 quilogramas tenha desaparecido na presença de agentes de uma empresa de segurança privada instalada no recinto.

Segundo um membro da direcção do hospital, falando no jornal da tarde da estação televisiva STV, a bobina roubada funcionava como reserva para casos de avaria da principal máquina da instituição, de modo a garantir oxigénio sem interrupção.

Com o equipamento, a unidade sanitária garante oxigénio para 30 pacientes diariamente, com insuficiência respiratória ou em outros tratamentos.

Nós recebemos a participação do chefe da manutenção no dia 4, a informar que a bobina de reserva já não estava no seu lugar, posteriormente, visitamos o local e constatámos que, de facto, o equipamento que pesava 136 kg foi retirado, o que significa que não pode ter saído sem que a equipa de segurança em serviço que está a 10 metros do local, tenha se apercebido. Para além de que para sair, o equipamento só pode ser pelo portão”, disse o responsável do hospital.

A fonte citada pela mesma estação televisiva referiu que o caso já foi reportado ao Ministério Público, para investigação. Paralelamente foi emitida uma nota à empresa de segurança sobre o desaparecimento deste equipamento e a solicitar a responsabilização.

A mesma fonte acrescentou que “o equipamento está avaliado em cerca de 70 mil meticais, e acredito que deve haver nas ferragens contudo, nós já estamos a perder confiança com a empresa que garante a segurança do hospital porque não se trata do primeiro caso. Noutros, eles tem conseguido localizar, mas num e noutro ficamos sem a informação do que teria acontecido”.

Jornal Notícias