Indivíduos desconhecidos têm estado a vandalizar a vedação e a roubar painéis solares, facto que tem permitido a saída, da Reserva de Maputo, de animais com destaque para elefantes, que devastam culturas de populares no distrito de Matutuine, na província de Maputo.
Paulo Cossa, director dos Serviços Distritais de Actividades Económicas, diz que grande parte da reserva está vedada e beneficia de uma manutenção constante, mas populares residente da zona têm estado a vandalizar a rede de vedação para facilitar a entrada para a caca furtiva e retirar lenha.
Algumas das pessoas, segundo Paulo Cossa, foram encontradas no interior da reserva na posse de caçadeiras.
Falando sobre o conflito homem/fauna bravia, Cossa informou que, nos tempos que correm, o elefante deixou de ser o principal causador de conflitos na zona da Reserva de Maputo e passou a ser o hipopótamo.
“Para mitigar este fenómeno as autoridades alocaram três caçadeiras a igual número de pessoas treinadas para fazerem o afugentamento dos animais“, explicou Cossa.
Como resultado do conflito homem/fauna bravia, em 2016 foram registados dois casos de destruição de casas contra oito de 2015 causados por hipopótamos e um elefante.
Nas suas incursões estes animais não causaram vitimas humanas senão a destruição das mencionadas casas e danos nas machambas.
Para mitigar os danos nas machambas, o director disse que o Governo disponibilizou aos afectados sementes.
“A caça furtiva reduziu bastante tanto é que o centro de venda de carne de caça que existia em Salamanga foi desmantelada. Houve um trabalho que envolveu as autoridade governamentais e os lideres comunitários para estancar este fenómeno“, disse Cossa.
AIM