Dois madeireiros, supostamente ilegais, foram há dias surpreendidos a cortar madeira de pinho, cuja quantidade ainda não foi possível identificar, no povoado de Matama, distrito de Lichinga, em Niassa.
A operação foi desmantelada por uma equipa chefiada pelo governador de Niassa, Arlindo Chilundo, aquando de uma visita que efectuou recentemente ao distrito de Lichinga, no âmbito da monitoria da campanha agrícola 2016/17.
Interpelados pela comitiva governamental, os madeireiros em causa apresentaram um único documento, que suscitou dúvidas, pois aponta a Direcção Provincial de Economia e Finanças, através do seu departamento de património do Estado, como tendo sido o organismo que adjudicou a exploração de 139,26 m3 de madeira aos cidadãos em causa.
Sobre o nível de abate que aferiu no local, Arlindo Chilundo acusou os promotores de tal prática de “queima de terra” e considerou a situação de ilegalidade clara.
“Se o documento for legal é porque alguém usou a prerrogativa de ser funcionário do Estado e emitiu este documento, que é um atentado à biodiversidade e à economia da província”, referiu o governador.
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