Mais um membro da Renamo foi assassinado a tiros, na semana finda, no distrito de Tsangano, província de Tete, supostamente por elementos do partido no poder, acusou o delegado político provincial do maior partido da oposição em Moçambique, Félix Assumade.
Em 2006, pelo menos oito elementos desta formação polícia foram mortos em Tete, Nampula, Zambézia e em Maputo.
Trata-se de João Abrão Djamissone e residia na localidade de Mapange. Ele foi raptado na sua própria caca, na noite de 23 de Março corrente, disse Félix Assumade.
A vítima era chefe da organização distrital da Renamo. Antes de ser levada para a zona de Nhadola, onde foi amarrada e enterrada, os alegados membros da Frelimo festejaram a sua neutralização e preferiram várias ameaças de morte.
Consta que João Abrão foi submetido a uma série de sevícias a ponto de implorar pela vida, o que foi literalmente ignorado pelos ofensores.
Leonel Muchina, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Tete, confirmou a ocorrência e disse que o crime está sob investigação com vista a neutralização e responsabilização dos autores.
Este ano, é a primeira vez que há relatos, publicamente, sobre o assassinato de um quadro da “Perdiz”.
É nona vítima e nenhum suspeito detido
@Verdade