Seis cidadãos encontram-se detidos na 1ª esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Chimoio, província Manica, indiciados pelo crime de venda ilegal de medicamentos do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
A detenção ocorreu durante o fim-de-semana. Presume-se que os medicamentos tenham sido retirados dos armazéns por funcionários do sector de saúde e vendidos a comerciantes de diferentes mercados da cidade de Chimoio.
Falando, hoje, a jornalista no habitual briefing à imprensa, o chefe das Relações Públicas do Comando Provincial da PRM em Manica, Leonardo Colher, disse que as autoridades confiscaram 30 quilogramas de fármacos, a maioria dos quais anti-maláricos, antibióticos, analgésicos, anti-retrovirais, sais de reidratação oral, ligaduras, entre outros medicamentos considerados importantes para o sector de saúde.
Foram recuperados 30 quilos de medicamentos que se presume terem sido roubados dos armazéns do Sistema Nacional de Saúde. São fármacos que estavam a ser vendidos em condições deploráveis, disse Leonardo Colher, garantindo que as operações vão prosseguir para erradicar a venda clandestina de medicamentos.
Não vamos parar com esta luta contra a venda ilegal de medicamentos. O que pretendemos é acabar com esta prática que, para além de ser um acto ilícito, constitui um perigo a saúde pública, referiu Colher.
Leonardo Colher afirmou que a polícia está a trabalhar para neutralizar outros envolvidos no circuito de desvio e venda de medicamentos para a sua responsabilização.
Sabemos que este crime ocorre com o envolvimento de funcionários da saúde que facilitam a saída dos fármacos para o mercado paralelo. A nossa tarefa é identificar estes cidadãos e levá-los à justiça porque lesam, sobremaneira, o Estado que se tem desdobrado para prover assistência médica e medicamentosa à população, afirmou.
Recentemente, outros sete indivíduos caíram nas malhas da polícia implicados no crime da venda ilegal de medicamentos.
Os referidos cidadãos desenvolviam a actividade nos mercados Feira, 38 milímetros e outros em suas residências na cidade de Chimoio. Todos continuam sob custódia policial e aguardam pelo seu julgamento.
AIM