Para erradicar a pesca ilegal e evitar a extinção de espécies de peixes é inadiável que Moçambique tenha um sistema que garanta a protecção das águas territoriais da sua Zona Económica Exclusiva na costa do Oceano Índico.
Foi criado o Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas para a defesa da costa moçambicana, contudo, de acordo com o chefe de estado moçambicano, Filipe Nyusi, é imperioso que todos os moçambicanos “abram os olhos” para que vejam os prejuízos económicos que são causados, não só pela pesca ilegal, mas também porque no fundo das nossas águas marítimas, existem várias outras riquezas que estão sendo descobertas.
Refira-se que resultados obtidos de um estudo da FAO revelam que só as 54 nações que são banhadas por oceanos, de que Moçambique é uma delas, estão sendo alvos duma pesca excessiva que ameaça extinguir as suas espécies, dado que atrai os pescadores ilegais e os que pensam somente no lucro.
“Temos que abrir os olhos para que não nos deixemos embalar pelos que desfrutam da vulnerabilidade das nossas águas oceânicas’’, advertiu Nyusi,
Portanto nos países da Europa e das Américas a pesca ilegal reduziu em 50 por cento ou mais nos últimos decénios em resultado meios sofisticados de detecção de barcos ilegais.
Importa destacar que a pesca ilegal e excessiva causa danos que contribuem em grande medida na extinção das espécies já que a avidez pelo lucro move os praticantes a usar métodos prejudiciais na reprodução dos mariscos, exemplo dos mangais que são quem garante a vida marinha.
