Sociedade Albinos têm seus membros amputados na Tanzânia

Albinos têm seus membros amputados na Tanzânia

Uma mulher albina de nacionalidade tanzaniana contou a dor indescritível de ter seu braço amputado brutalmente por quadrilha que se dedica a caça de pessoas na sua condição.

Seu braço foi levado para um curandeiro designado a realizar feitiços de sorte e riqueza. Como nunca foi provado que os responsáveis venderam porções derivadas do seu braço, eles nunca foram processados.

Segundo relatou,  Kulwa Lusana, uma adolescente da Tanzânia, a quadrilha é especializada em arrancar partes do corpo de pessoas albinas. “A crença popular diz que, se você possuir uma parte do corpo de um albino, terá sorte e riquezas”.

Recentemente, uma adolescente da Tanzânia, foi brutalmente atacada por 5 homens que a seguraram, enquanto ela dormia na sua cama.

Ela teve sorte por estar viva, pois seu estado era considerado grave e havia risco de morte por hemorragia. Ela é apenas uma em meio a centenas de outros albinos, vítimas de um comércio repugnante que usa partes de corpos (braços, pernas, orelha, mão…) para elaborar “porções mágicas de riqueza”.

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Boa parte não consegue sobreviver aos ataques por complicações na saúde. Só nos últimos 6 meses, 15 albinos foram mutilados brutalmente e mortos, incluindo crianças, que são consideradas mais fáceis de atacar.

A prática é considerada lucrativa no país e vários marginais estão dispostos, até mesmo a desenterrar cadáveres de albinos em cemitérios. Um corpo inteiro chega a valer aproximadamente 2.000.000 Meticais.

Curiosamente, “o grande problema está centrado nas leis. Os que são capturados em flagrante enfrentam uma punição extremamente suave, o que faz com que as quadrilhas não se sintam, em nenhum momento, intimidadas com as autoridades”.