O corpo de um indivíduo que em vida respondia pelo nome de King Stone, de nacionalidade malawiana encontra-se abandonado há cerca de dois anos na morgue anexa ao Hospital Central da Beira, na província central de Sofala, em Moçambique.
Este facto torna-se singular porque os corpos não reclamados, ao fim de sete dias, vão para a vala comum.
A permanência deve-se, segundo José Nhanga Alberto, chefe do sector funerário no Conselho Municipal da Beira (CMB), citado pelo Diário de Moçambique, ao facto de os amigos do finado terem prometido tratar dos procedimentos necessários para o enterro.
“Ficamos todo este tempo esperando que, em qualquer eventualidade, aparecessem os familiares. Mas de lá para cá, ninguém veio. Não enterrámos na vala comum pelos mesmos motivos: os amigos prometeram aparecer”, disse.
Depois de sofrer um acidente de viação, ele teria sido levado pelos amigos ao hospital, tendo dado entrada na sala de reanimação. King Stone não resistiu aos ferimentos e acabou por perder a vida.