O Conselho de Ministros decidiu declarar o “Alerta Vermelho Institucional” nas regiões Centro e norte do país na sequência das intensas precipitações que nos últimos dias estão a provocar inundações e destruições de infra-estruturas.
O levantamento do Alerta Vermelho foi decidido nesta segunda-feira, em Maputo, durante a Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, que apreciou as ocorrências relacionadas com as calamidades naturais bem como os últimos desenvolvimentos sobre a tragédia de Chitima, na província central de Tete, onde mais de de 70 pessoas morreram intoxicadas depois de terem consumido uma bebida alcoólica tradicional.
Segundo a Ministra da Administração Estatal e directora do Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE), Carmelita Namashulua, o alerta vermelho tem em vista permitir o reforço das acções de retirada das pessoas das zonas de risco.
“A situação hidrológica agravou-se nas últimas 24 horas, particularmente nas bacias de Zambeze e Licungo. A situação dramática regista-se na bacia do Licungo onde as principais escalas hidrométricas estão submersas”, disse.
De acordo com Namashulua informações disponíveis indicam o desaparecimento de um grupo de 25 crianças que se encontravam concentradas num local para a cerimónia relativas aos ritos de iniciação, no distrito de Mocuba, onde o rio Licungo galgou as suas margens em consequência das fortes chuvas ao longo desta bacia hidrográfica.
Já a porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) Rita Almeida citada pela Rádio Moçambique disse que o Conselho de Ministros declarou o alerta vermelho institucional para as zonas Centro e norte do pais na sequência daquilo que tem vindo a acontecer em termos das situações meteorológicas e hidrológicas.