Destaque Matrículas escolares – “Já não há vagas”

Matrículas escolares – “Já não há vagas”

O processo de matrículas para a 1ª classe, iniciado no passado dia 1 de Outubro, decorre a bom ritmo, segundo afirmam os dirigentes de algumas escolas primárias da cidade de Maputo.

Aliás, escolas há em que hoje, passados oito dias após o início do processo, já não têm vagas, tal é o caso da Escola Primária Completa Filipe Samuel Magaia e a sua congénere de 3 de Fevereiro, esta última que ao segundo dia já não tinha espaço para os alunos de “1ª viagem”.

Acácio Guambe, director da Escola Primária Filipe Samuel Magaia, afirmou que o processo de matrícula decorreu normalmente na sua escola e cedo conseguiram alcançar as metas estabelecidas. “Tínhamos disponíveis cem vagas, mas neste momento já esgotaram. Ainda no segundo dia, alcançamos o número de cinquenta matriculados. Creio que esta rapidez tenha a ver com aspectos geográficos e não com informações adicionais. Todas as escolas possuem bons professores, capacitados para educar qualquer criança. Então, na minha opinião pessoal, os pais apostam na localização das escolas”, afirmou Guambe.

Porém, algumas escolas não conseguiram sequer ainda atingir o número de matriculados correspondente ao número de vagas nelas disponíveis. Falamos por exemplo da Escola Primária Completa 7 de Setembro que, curiosamente, é vizinha da Filipe Samuel Magaia.

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“Nós ainda temos vagas. A nossa meta para o ano de 2015 é de 114 alunos e, até ao momento, hoje dia oito, matriculamos 51 crianças, portanto ainda temos mais de metade das vagas,” disse Rosália Marques, directora adjunta pedagógica daquela escola, acrescentando que “esta fraca afluência deve-se, acredito, à falta de informação. De certeza que até ao último dia das matrículas já teremos alcançado a meta”.

Em Moçambique, os petizes podem ser matriculados a partir dos seis anos de idade, mas há casos em que, por falta de instrução, os pais e encarregados de educação, acabam matriculando os seus educandos mais tarde. “Este ano ainda não registamos nenhum caso similar, mas nos anos anteriores aconteceu. Porém, não podemos deixar de recebê-las pois ainda estão em idade de frequentar o ensino básico”, disse aquela educadora.

Referir que o processo de matricula decorre até o fim do ano.