Com o objectivo de promover uma reflexão sobre a alimentação a nível mundial e, principalmente, sobre a fome no planeta, celebra-se, em 16 de Outubro de cada ano, desde 1981, o Dia Internacional da alimentação.
Para este ano, com o lema “Alimentar o mundo, cuidar o planeta”, o objectivo é de sensibilizar para a importância da agricultura familiar e dos pequenos agricultores. Centra-se a atenção mundial na erradicação da fome e da pobreza, na promoção da segurança alimentar, na melhoria da nutrição e da qualidade de vida, na protecção do meio ambiente e no desígnio do desenvolvimento sustentável, em particular nas zonas rurais.
Ernesto Ngomane, nutricionista e chefe de cozinha no HCM considera que este é um dia em que os nutricionistas e cozinheiros, quer profissionais, quer os que o fazem na actividade doméstica devem reflectir no tipo de alimentação que servem. “Trata-se de um dia que não deve passar despercebido e nós, como servidores da sociedade, na área da saúde, prestamos uma educação alimentar para que a população seja alimentada com segurança e viva com saúde”, disse Ngomane e advertiu “Os cozinheiros devem ter muito cuidado com a higiene pessoal e dos alimentos que confeccionam, de modo a evitar doenças, sobretudo as diarreicas”.
Hoje, sendo um dia especial, o cardápio daquela unidade sanitária, a maior do país, será constituído por um prato chamado jardineira.“Trata-se da junção de muitos vegetais tais como couve, repolho, cenoura, feijão verde, numa mistura afrodisíaca, que fortifica o sistema imunológico do ser humano, limpando todas as impurezas”. Explicou Ngomane
Segundo um relatório do Secretariado Técnico de segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN), 43 por cento das crianças moçambicanas, dos 0-06 anos sofrem de desnutrição aguda, situação que ameaça comprometer o processo normal do seu desenvolvimento físico e intelectual.
De referir que este dia foi escolhido para assinalar a criação das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 1945.