Sociedade Segurança Guebuza ordena assassinato de Afonso Dhlakama

Guebuza ordena assassinato de Afonso Dhlakama

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Estamos praticamente a entrar para a guerra civil, de triste memória para os moçambicanos. As Forças Armadas de Moçambique tomaram de assalto, na tarde desta segunda-feira, a residência do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama. Desde a tarde de ontem, Afonso Dhlakama não se encontra na sua habitual residência nas matas de Sadjundjira e foi-se esconder em local onde a Renamo não revelou aos jornalistas.

Tal ataque acontece numa altura em que o chefe de Estado, Armando Guebuza, encontra-se a efectuar uma visita à província de Sofala.
Falando numa conferência de Imprensa bastante concorrida, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, disse que o objectivo da Frelimo e de Armando Guebuza é de “assassinar o presidente Dhlakama”.

Para a Renamo, a tomada da base do presidente Dhlakama, pelos comandos das FADM/FIR, “marca o fim da democracia multipartidária em Moçambique”, e diz que a atitude “irresponsável” de Armando Guebuza na sua qualidade de comandante em chefe das Forças Armadas de Defesa e Segurança “coloca ponto final aos entendimentos de Roma”.

Segundo Fernando Mazanga, Dhlakama ainda não ordenou à resposta das suas forças. “Neste momento em que estou a vos falar, Sadjundjira está a ser fustigado com armamento bélico, nomeadamente, canhão 75mm, morteiro 82mm, B10, antiaéreas, e outro tipo de material de calibre superior. Tomaram a residência do presidente Afonso Dhlakama”.

De acordo com o porta-voz da Renamo, o presidente da Renamo ainda não ordenou a resposta das suas forças, “limitou-se, apenas, a ordenar a saída dos populares que se encontravam refugiados no local, fugidos das sevícias dos militares das FADM/FIR, que se encontram naquele local desde o pretérito dia 18 de Outubro”.

Mazanga avisa que “o presidente da Renamo está a perder o controlo da situação, não se sabendo qual será a situação nas próximas horas, pois a lei da sobrevivência não permite acatar nenhuma ordem quando em jogo está a vida”.