O Governo, através do Ministério da Defesa Nacional (MDN) convocou no princípio noite desta segunda-feira, uma conferência de imprensa para anunciar que perseguiu homens armados da Renamo e desactivou a sua base em Maringue, por volta das 03h:45 da mesma segunda-feira, quando alegadamente se preparavam para mais um ataque.
“As Forças de Defesa e Segurança interpelaram homens armados da Renamo tendo-se colocado em fuga, as nossas forças perseguiram esses homens” disse o Director Nacional Adjunto da Política de Defesa, o coronel Emanuel Mazuze, reafirmando a posição das forças governamentais “de manter a ordem e tranquilidade publicas.”
O coronel junta-se ao Ministro da Defesa, Filipe Nyussi e ao porta-voz do Presidente da Republica, Edson Macuácua também defensores de que a perseguição de Afonso Dhlakama, e seus membros “deve continuar”, o que vem deitar abaixo todos os apelos à resolução por via diálogo da crise político militar que está a sacrificar vidas humanas. Segundo Mazuze os homens armados “estavam preparados para fazerem investidas.”
O Governo diz que na perseguição aos homens da Renamo, “houve troca de tiros, mas não há registo de mortos e nem feridos entre as partes envolvidas” Mas informações vindas do local, dão conta que houve mortos em ambas as partes.
Governo está disponível ao diálogo
Mesmo depois da perseguição das Forcas de Defesa e Segurança (FDS) aos homens da Renamo, o governo ainda se diz aberto a diálogo. A questão que se coloca é que tipo de diálogo o executivo pretende quando revela sinais claros de perseguição ao líder da Renamo e o seus homens.