Politica Agente da PRM recusou escoltar 1.º secretário da Frelimo e… foi detido

Agente da PRM recusou escoltar 1.º secretário da Frelimo e… foi detido

Na localidade de Guevela, no distrito de Ngauma (Niassa), um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM) foi detido por recusar integrar a escolta do primeiro secretário do partido Frelimo, na província do Niassa, Cornélio Laisse.
O agente não negou cumprir a missão, mas exigia que lhe fosse dado valor de ajuda de custo que está previsto no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado. O comandante local da PRM diz que esta exigência constitui “indisciplina”, segundo contou o mesmo agente.
O caso deu-se há três semanas quando o primeiro secretário provincial do partido Frelimo, Cornélio Laisse, ido da cidade de Lichinga, iria visitar a localidade de Guevela, no distrito de Ngauma, na província do Niassa.
“Detiveram-me por negar escoltar o primeiro secretário do partido Frelimo no Niassa. Eu não neguei absolutamente, mas, sim, exigi ajuda de custo para a tal operação de três dias que ele iria efectuar, mas o comandante distrital mandou-me deter considerando-me indisciplinado,” contou o agente detido pedindo anonimato.

Recomendado para si:  Moçambique lança revisão da política e lei do ambiente

“Este caso está ultrapassado, o tal agente encontra-se na cadeia, sim senhor”

Em contacto telefónico com o comandante provincial da Polícia de Moçambique no Niassa, Amaral Bossela, confirmou o sucedido e disse que “este caso está ultrapassado, o tal agente encontra-se na cadeia, sim senhor, mas para saber mais detalhes contacte o comandante distrital de Ngauma, senhor jornalista,” disse Amaral Bossela.
Questionado sobre o caso se era legal ou não, o comandante Amaral Bossela negou tecer mais comentários sobre o caso alegando que só poderíamos ter mais detalhes através do comandante distrital da PRM em Ngauma.
Há mais de uma semana estamos a tentar, sem sucesso, ouvir o comandante distrital da PRM de Ngauma.