Sociedade Criminalidade Cidadão assassinado e esquartejado no T3

Cidadão assassinado e esquartejado no T3

Um cidadão de nacionalidade burundesa foi brutalmente assas­sinado e de seguida esquartejado na noite da última terça-feira no bairro T3, no município da Mato­la, província de Maputo.

Testemunhas acreditam que os malfeitores, que ainda estão a monte, assassinaram o indivíduo na sua residência, no bairro de Ndlavela, e a seguir transportam­-no para o seu estabelecimento comercial, que se localiza no mer­cado do bairro T3.

É que, segundo explicam, no interior do seu estabelecimento foram encontrados lençóis cheios de sangue.

A seguir, o malogrado foi es­quartejado e os pedaços do seu corpo foram metidos em sacos plásticos que, posteriormente, fo­ram depositados num contentor de lixo ao lado do mesmo merca­do.

Para já, ninguém conhece os contornos deste crime que cho­cou os moradores do bairro, bem como os vendedores do mercado T3.

“Não temos detalhes sobre o assunto. Ontem, por volta das 14 horas, vimos um grupo de polícias acompanhado por umas senhoras que vinham ver um corpo que estava no contentor”, explicou Isabel Buque, uma das vendedeiras do mercado, acres­centando que o mesmo estava dentro de sacos plásticos, despe­daçado. Ou seja, cada membro do organismo estava num saco plástico separado.

Recomendado para si:  Escalada de ataques terroristas força deslocamento de famílias em Cabo Delgado e Nampula

Gonçalves Joel, um outro ven­dedor que assistiu à retirada do corpo, diz que foram as pessoas que iam deitar o lixo que desco­briram o primeiro pedaço.

“Viram um braço num saco plástico ali no contentor e logo chamaram-se as autoridades para se vasculhar e encontraram-se muitos plásticos com os pedaços da pessoa”, revela.

Neste momento, a Polícia da República de Moçambique, ao nível do Comando Provincial de Maputo, diz estar já a trabalhar no assunto.

“Não podemos detalhar muito porque estamos ainda no momen­to das investigações. O que sabe­mos é que de facto havia lá um corpo de um indivíduo estran­geiro, despedaçado. As comuni­dades aproximaram-se de nós, e fomos fazer o resto do trabalho. Já temos pistas, neste momento esta­mos a trabalhar para esclarecer o assunto”, disse Emídio Mabunda, oficial de imprensa do Comando Provincial de Maputo.