Discursando na abertura da Conferência Internacional sobre o Desenvolvimento de Infra-Estruturas da Indústria de Petróleo e Gás em Moçambique, que termina hoje, Guebuza disse haver largas possibilidades para os investidores de Aberdeen prosperarem nos seus negócios no país.
Segundo o Chefe do Estado, as características que trouxeram sucesso em Aberdeen podem produzir os mesmos ou até melhores resultados agora que estes investidores têm um maior conhecimento, competência e tecnologia.
“Nós convidamos a vocês para serem nossos aliados na nossa agenda nacional de desenvolvimento inclusivo”, disse Guebuza.
“Gostaríamos de vê-los construindo parcerias mutuamente benéficas com os nossos homens e mulheres de negócios, alguns dos quais presentes nesta sala. Eles vieram aqui porque estão prontos e dispostos a entrar em parceria e a formar alianças comerciais com vocês”, acrescentou.
De facto, Aberdeen, outrora uma cidade dependente da actividade pesqueira é, actualmente, considerada centro mundial de pesquisa e estudos em matérias de petróleo e gás.
Estão sediadas em Aberdeen mais de dez mil instituições que se dedicam ao petróleo e gás, nas suas mais variadas especialidades, desde o ensino das várias ciências e engenharias da indústria do petróleo e gás, a prospecção, exploração, comercialização, constituição de empresas, resolução de conflitos, entre outras.
Guebuza explicou que em Moçambique, além de campos de gás em terra, que estiveram sob exploração por vários anos, o litoral tem estado a emergir como um novo centro energético, como resultado das grandes descobertas de gás off-shore, especialmente na bacia do Rovuma, na região Norte do país.
“É por isso que viemos a Aberdeen para aprender com os seus sucessos e da forma como vocês superaram os desafios que se impunham”, disse o Presidente da República.
Como incentivos, Guebuza destacou as políticas em vigor em Moçambique que visam proporcionar aos investidores um ambiente adequado, transparente e seguro para desenvolverem diferentes tipos actividades relacionados com o petróleo.
“O Plano Director de Gás em Moçambique, aprovado em 2012, prevê o desenvolvimento de recursos como o gás natural de forma a estimular o investimento para maximizar os benefícios para o povo e desempenhar um papel de unidade para se fazer da pobreza em Moçambique uma história”, afirmou.
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