Sociedade Saúde Médicos ameaçam com nova greve

Médicos ameaçam com nova greve

`A hora prevista de início da greve é as 07:30 horas em todo o território nacional, exceptuando as províncias cujo início de actividade laboral é as 07:00. Neste caso a greve iniciará as 07 horas. A duração da greve é de cinco dias, prorrogáveis caso não se chegue a acordo com a entidade responsável pela satisfação das reivindicações. O período pode ser encurtado caso se chegue a acordo entre ambas as partes´, lê-se num comunicado da AMM e PSU.

O documento, cuja cópia foi enviada ao Ministério da Saúde e da Função Pública, refere que durante o período que antecede a greve a AMM e a Comissão de PSU estão abertas ao cumprimento de acções conciliatórias da lei de trabalho.

A AMM e a Comissão dos PSU informam que a greve vai decorrer sem violência contra pessoas e bens.

Na sua carta reivindicativa, os médicos exigem um salário `baseado no princípio de equidade no sector público, conforme acordado no Memorando de Entendimento de 15 de Janeiro do ano em curso, com um aumento de 100 por cento do salário base, com efeitos imediatos e retroactivos a partir de 1 de Abril de 2013´.

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Médicos ameaçam com nova greve

Entre as exigências destaca-se um aumento do subsídio de risco de 10 para 35 por cento, face aos riscos físicos, biológicos e químicos que o médico está exposto.

Uniformização e reajuste do valor pago pelas urgências nos hospitais, dos actuais 450 meticais para 2.000 meticais (tardes e durante a semana), 750 meticais para 3.500 meticais (noites durante a semana e fins de semana manha/tarde) 1.500 meticais para 4.000 meticais (noites dos fins de semana e feriados).

Os profissionais de saúde também exigem que o Estatuto do Médico seja aprovado na presente sessão da Assembleia da República, o parlamento moçambicano, a revogação da obrigatoriedade de prestação de serviço ao Estado, direito a habitação e diuturnidade.

No que concerne a habitação, os médicos exigem uma residência condigna com mobiliário, agua e luz e que não deverá ser partilhada com nenhum outro técnico de saúde ou de outra área.

Caso não haja residência do Estado, os médicos exigem `um subsídio de renda justo face ao aluguer de uma casa´.