O partido no poder reiterou esse desafio durante a II Sessão Ordinária do seu Comité Central que
ontem terminou na cidade da Matola.
“Está claro que esse objectivo será cumprido, tendo em conta o nível de satisfação dos cidadãos nos municípios geridos pela Frelimo e os que estão com a oposição”, disse Damião José, Secretário para Propaganda e Mobilização e porta-voz do Comité Central.
Moçambique conta com um total de 43 cidades e vilas com categoria de município e todos eles estão sob gestão da Frelimo, com a excepção das autarquias da Beira e Quelimane que estão sob gestão do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), o segundo maior partido da oposição no país.
Damião José disse que um dos desafios da sua organização agora é intensificar o trabalho político com vista a assegurar a vitória do partido e dos seus candidatos nas próximas eleições. “A preparação destas eleições começou em 2009, logo após o anúncio dos resultados das eleições realizadas nesse ano”, disse ele.
Sobre o desempenho dos municípios, o porta-voz do CC disse notar-se a falta de cumprimento dos manifestos eleitorais na íntegra, mas manifestou-se optimista que as metas sejam alcançadas antes do fim das próximas eleições.
Esse problema verifica-se na maioria dos municípios, onde, segundo Damião José, os manifestos eleitorais ainda não foram cumpridos na íntegra.
Recentemente, o secretário-geral da Frelimo, Filipe Paúnde, visitou os municípios da província de Maputo e manifestou-se preocupado com o fraco desempenho do Conselho Municipal da Matola no cumprimento do manifesto eleitoral, que se encontra a um nível de realização de cerca de 80 por cento.
Questionado sobre este município, Damião José explicou que o grande desafio tem a ver com a área de vias de acesso nos bairros. “Vamos trabalhar no sentido de alcançarmos a meta”, disse José.
Entretanto, a Frelimo anunciou que o seu número de membros subiu em 9,6 por cento no intervalo de Setembro último a esta parte.
Dados apresentados no âmbito da segunda sessão ordinária do Comité Central da Frelimo que decorre na capital da província de Maputo indicam que o número total de membros desta formação política subiu de 3.510.577 para 3.884.115.
Falando em conferência de imprensa realizada no âmbito desta reunião, o porta-voz do Comité Central e Secretário para Mobilização e Propaganda, Damião José, disse que o desafio agora é continuar a aumentar o número de militantes do partido.
Outro desafio é “continuarmos a sensibilizar os nossos membros no sentido de cumprirem com a sua obrigação estatutária de pagar as quotas”, disse José, sublinhando que ”as quotas constituem a nossa principal fonte de receitas”.
No encontro, José recusou-se a revelar o valor total resultante do pagamento de quotas, mas assegurou que cerca de 90 por cento dos membros do seu partido cumpre com esta obrigação.
Iniciada sexta-feira, esta sessão do Comité Central já debateu o relatório da Comissão Política, relatório do Comité de Verificação, Plano Quinquenal do Partido, Plano de Acção e Orçamento do partido e o relatório do desempenho dos municípios geridos pela Frelimo.
Sobre o desempenho dos municípios, José disse notar-se a falta de cumprimento dos manifestos eleitorais na íntegra, mas manifestou-se optimista que as metas sejam alcançadas antes do fim das próximas eleições.