O Tribunal Judicial de Nampula libertou, quarta-feira passada, por insuficiência de provas, quatro seguranças do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que eram acusados de assassínio e posse ilegal de armas.
Na leitura da sentença, na presença de dezenas de membros da Renamo (oposição), a magistrada Sandra Sondeia disse não existirem provas suficientes de que foram os antigos guerrilheiros da Renamo os primeiros a disparar contra os agentes da polícia durante o confronto na sede do partido, em Nampula.
A juíza condenou os réus a uma pena de prisão de nove meses e 11 dias, o mesmo período de tempo em que estes estiveram detidos, o que significa a libertação imediata dos réus.
Em Março passado, as autoridades policiais invadiram a sede da Renamo, para retirar centenas de militantes que viviam no local, em condições consideradas inabitáveis, acto que culminou com a troca de tiros entre as partes.